SÍNDROME DO PEQUENO PODER
O olhar altivo e a pose de imperador eram permanentes. Diante de seus liderados, o líder, com um forte soco na mesa, chama a atenção do grupo para seu pronunciamento. Insatisfeito com algumas vitórias de opositores, determinou o plano: “Vamos aniquilar todos eles!”, vociferou o prefeito de uma cidade interiorana com pouco mais de 5 mil habitantes. O mundo tornou-se pequeno ao seu olhar; as suas batalhas, cenas que seriam narradas nos livros de história. Os pés saíram do chão, e para lá foi seu poder meses depois. Derrotado por aqueles que pretendia aniquilar.
Esse tipo de postura, a síndrome do pequeno poder, está presente em vários cenários. É comum assistir à mudança comportamental de nomeados a cargos públicos importantes. É comum também observar postura semelhante em promovidos para cargos importantes de empresas. E é a vaidade, aquela que o ensinamento bíblico compara a alguém que corre atrás do vento, a culpada por essa síndrome. E, com a síndrome, vêm seus sintomas: ingratidão, perseguições, sensação de tudo poder.
Não há nada mais perigoso para uma marca, política ou empresarial, do que ser administrada por alguém empavonado.