Quem quer ser um milionário?
Desde o início do século passado o historiador holandês, Johan Hiuzinga, em seu livro “Homo Ludens”, mostrou que o jogo esteve incorporado à cultura humana desde os primórdios da civilização.
Mas não é preciso ir tão longe, o hábito de jogar é fácil de ser constatado, seja no atual boom dos jogos eletrônicos, que as crianças (e adultos também) cultuam com paixão em todo o mundo, seja entre as pessoas em qualquer de nossas esquinas, em “lotéricas” ou fazendo fé com os “apontadores do bicho”. O curioso é que todos que jogam, sem exceções, querem ganhar, e ninguém se conforma em perder, sempre em busca da nova chance de se tornar milionário.
No caso do jogo pesquisado em 2014, estudamos o perfil socioeconômico, as razões profundas que hierarquizam preferências pelos tipos de jogos, a motivação-frequente/impulso e hábitos arraigados, motivos para compra e abandono; mas nada disso foi determinante para as conclusões, por tratar-se de um jogo instantâneo.
Os apostadores mostram-se pragmáticos. Por isso, a principal recomendação foi pela necessidade de maior divulgação dos prêmios como o mais importante fator para melhorar a credibilidade junto ao seu público alvo, pois com ela há chance de ganhar com maior freqüência do que em outros jogos.